Bandagens Funcionais

(Imagem Web) A utilização de Bandagens é descrita na literatura como uma prática milenar, com relatos da utilização de aparatos que permitia...


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A utilização de Bandagens é descrita na literatura como uma prática milenar, com relatos da utilização de aparatos que permitiam maior estabilidade de alguns segmentos corporais, principalmente em batalhas.
As primeiras “Bandagens Funcionais” foram identificadas nos punhos e panturrilhas de guerreiros gregos, especialmente no exército Espartano durante as guerras da antiguidade durante o século VI a.C., e sua utilização persistiu por muitos anos no meio bélico, onde foi bastante difundida junto aos arqueiros do exército inglês, que enfaixavam seus punhos afim de proferir maior estabilidade e performance para o disparo das flechas.
As “Bandagens Funcionais” devem permitir o funcionamento mecânico adequado sem que haja sobrecarga em estruturas ligamentares, capsulares e miotendíneas; com proteção e estabilidade suficientes para execução de um movimento funcional, geralmente com mobilidade seletiva.



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Existem bandagens “rígidas” e “elásticas” (unidirecionais e multidirecionais), com objetivos variados que englobam: proteção dos tecidos quanto a lesões; controle da resposta inflamatória; permitir função/mobilidade sem comprometimento ao reparo tecidual; evitar/minimizar recidivas de lesões através da estabilidade local; retorno precoce às atividades; mobilidade livre de sintomatologia álgica.
São indicadas principalmente em casos como: contusões/lesões musculares; lesões ligamentares; lesões tendíneas; instabilidade articular; fraturas de baixa energia e acometimento leve/moderado; edemas; prevenção/proteção à recorrência de lesões.
No futebol, o aparecimento desse recurso tem se tornado cada vez mais freqüente. Muitos fisioterapeutas têm optado pela utilização de bandagens para promover maior conforto e segurança ao atleta durante a execução de exercícios durante o tratamento fisioterápico em lesões musculares, tendíneas, articulares e ligamentares.


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Além disso, a utilização de bandagens funcionais reduz o tempo de afastamento do atleta das atividades, possibilitando recuperação mais rápida e eficaz de lesões. As bandagens são utilizadas não somente nos casos de lesões teciduais, mas também nos casos de disfunções biomecânicas. Desse modo, o atleta consegue (mesmo com disfunções e/ou lesões) dar continuidade à atividade esportiva sem afastamento total e/ou prolongado de suas funções.
Para tanto, faz-se necessário o conhecimento aprimorado do profissional que aplicará a bandagem, uma vez que o sucesso do tratamento depende de uma série de fatores que incluem desde o corte e tensões adequadas do material até a experiência do terapeuta.


Postado por 


Rafael Francis PleinCrefito 5/36985-F

Proprietário da CLINIFORT - Clínica de Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica;
Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica;
Especialização em Cinesiologia pela UFRGS;
Especialização em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva - SONAFE;
Membro Sócio-especialista da SONAFE desde 2005;
Certificação Internacional em Bandagens Funcionais pela Kinesio Taping ® Association Internacional (KT1 e KT2);
Docente da disciplina de Bandagens Funcionais do curso de Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Esportiva;
Instrutor do curso de Bandagens Funcionais - Kindmax Healthcare®;
Fisioterapeuta da Equipe Masculina de Basquetebol de Caxias do Sul (RS);
Fisioterapeuta da Etapa Caxiense do "Torneio Future de Tênis Profissional" - ITF/ATP;
Método Pilates;

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