RUNNING ANAEROBIC SPRINT TEST – RAST

(Imagem Web)   É um teste de campo, desenvolvido pela universidade de Wolverhampton, Inglaterra, que serve para avaliar o desempenho anaerób...

(Imagem Web)
 
É um teste de campo, desenvolvido pela universidade de Wolverhampton, Inglaterra, que serve para avaliar o desempenho anaeróbio de atletas. Este teste procura medir a potência anaeróbia máxima (pico); a potência anaeróbia média; além de verificar níveis de fadiga através do índice de fadiga. O teste se resume a execução de 6 tiros de 35 metros, sendo que há um intervalo de 10 segundos entre cada tiro. Através de variáveis como distância e tempo aplicado nos deslocamentos podemos determinar níveis de potência através de cálculos.
A capacidade anaeróbia é um componente essencial para algumas modalidades esportivas, pois em determinados momentos da competição, há certa exigência de um esforço máximo numa alta intensidade instantaneamente. Para isso, a ressíntese muscular de ATP-CP deve ser realizada rapidamente para prevenir a fadiga e manter a contração muscular colaborando para o desempenho do atleta.
Vale ressaltar que a potência muscular máxima e a capacidade anaeróbia são altamente dependentes de idade, sexo, características morfológicas e do nível de condicionamento físico
 
 (Imagem Web) 
 
Procedimentos:
      Escolher um local plano e demarcado (inicio e fim) de 35 metros.
      Verificar o peso (kg) do atleta antes do teste.
       Realizar aquecimento prévio através do teste.
       O atleta irá realizar 06 corridas completas na distância de 35 metros na máxima velocidade possível.
      Descanso de  10 segundos entre cada repetição;
       Registrar o tempo de cada tiro em segundos e centésimos.
Resultado dos Testes
Potência máxima (W.kg) é o valor mais alto atingido no teste (geralmente acontece na primeira corrida). O primeiro passo e achar a potência em watts (W), onde o peso atual e multiplicado pela distância ao quadrado (35m x 35m = 1225), e depois dividido pelo tempo obtido na corrida ao cubo (tempo x tempo x tempo). Com este resultado em potência (W) divide pelo peso atual (kg) do individuo onde teremos a potência máxima em W.kg.
Potência (W): Peso (Kg) x Distância (m²)/ Tempo (seg ²)
Potência Máxima (W.KG) :Potência (W)/ Peso (Kg)
Resultados: W e W.KG
Potência mínima (W.kg) é o valor mais baixo atingido no teste (geralmente acontece na sexta corrida). O primeiro passo e achar a potência em watts (W), onde o peso atual e multiplicado pela distância ao quadrado (35m x 35m = 1225), e depois dividido pelo tempo obtido na corrida ao cubo (tempo x tempo x tempo). Com este resultado em potência (W) divide pelo peso atual (kg) do individuo onde teremos a potência mínima em W. kg
Potência (W): Peso (Kg) x Distância (m²)/ Tempo (seg ²)
Potência Máxima (W.KG) :Potência (W)/ Peso (Kg)
Resultados: W e W.KG
Potência média (W.kg) é a somatória do valor das 06 potências em watts (W) obtidas dividido por 06. Com este resultado (W) divide o valor obtido pelo peso atual (kg) do individuo para achar a potência média em W.kg. Reflete a resistência localizada do grupo muscular em exercício, que utiliza energia principalmente das vias anaeróbias.
Potência (W): Somatório de todas as potências (W) / 6
Potência  Média (W.KG):  Potência (W) /Peso (Kg)
Resultados: W e W.KG
Índice de fadiga (W. Seg) é a diminuição da potência máxima em watts (W) pela potência mínima em watts (W), dividido pela somatória de tempo das seis corridas (seg). Informa a queda de desempenho durante o teste, pois reflete diretamente uma diminuição da força e da velocidade.
Índice de Fadiga (W.Seg):Potência Máxima (W) – Potencia Mínima (W)/Tempo total das 6 corridas (seg)
Resultados: W.seg
  (Imagem Web)
 
Tabela de Desempenho
Indicador
Excelente
Bom
Aceitável
Fraco
Potência Máxima W.KG)
 
15,95
 
15,94 a 14,57
 
14,56 a 13,20
 
< 13,19
 
Potência Média ( W.KG)
12,82
12,81 a 11,51
 
11,50 a 10,20
 
< 10,19
 
Índice de fadiga(W.seg)
6,96
6,97 a 8,90
 
8,91 a 10,85
 
< 10,86
 
 
Referências:
1. BANGSBO, J. - Energy demands in competitive soccer – Journal Sports Science,12 spec. NS 5-12, 1994-a.
2. BANGSBO, J – The physiology of soccer-with special reference to intense intermittent exercise - Acta Physiology Scandinavian Suppl. 619:1-155,1994-b.
 
 

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