Arritmia cardíaca: Principal causa de morte súbida entre atletas

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Pesquisa lançada em 2005 pela Sociedade Européia de Cardiologia (SEC) indicou que foram registrados 62 casos de ataques do coração em um universo de 2.604 atletas acompanhados entre 1974 e 2004. Destes, 345 faziam parte da elite mundial. Outro estudo, realizado pelo Centro de Medicina Esportiva da Pádua, na Itália, apontou que entre os 34 mil indivíduos analisados, 621 foram proibidos de praticar suas respectivas modalidades.Por isso, é necessário o acompanhamento regular e estar atento para alguns sinais típicos de quando a arritmia acontece e que podem ser rapidamente percebidos. São eles: transpiração, dores no peito, palpitação cardíaca, sensação de pausa dos batimentos, fraqueza, tontura, falta de fôlego, formigamento e desmaio.
 
Entretanto, alguns tipos de arritmia são assintomáticos, ou seja, não apresentam nenhum tipo de sinal. O tratamento para esse distúrbio depende da sua causa, mas inclui medicamentos, procedimentos médicos e cirurgias como marca-passo ou cauterização dos focos de arritmia por cateter e cardiodesfibrilador.O fundamental, claro é a prevenção. Os atletas, os médicos, os dirigentes dos clubes têm que saber que o corpo humano tem limites e, muitas vezes, falhas. Mesmo em casos difíceis como o dos profissionais, que tiram do esporte seu sustento, a avaliação necessária deve privilegiar a vida. Além disso, é preciso melhores condições de atendimento imediato nos campos. Na emergência, cada minuto é fundamental para salvar a vida.
 
"As arritmias cardíacas complexas, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, são as principais causas de morte súbita entre atletas com menos de 35 anos. Uma vez detectado qualquer distúrbio na freqüência cardíaca, busca-se verificar as características do problema. O ponto-chave é identificar se há alguma má-formação na anatomia do coração. Nestes casos, a prática esportiva será proibida".
 
 
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O que provoca a arritmia cardíaca

As arritmias cardíacas são provocadas por distúrbios nos estímulos elétricos que determinam o ritmo dos batimentos do coração. Isto faz com que o órgão bata excessivamente rápido (taquicardia), muito devagar (braquicardia), ou de forma irregular. "O coração funciona como uma espécie de bomba. Nestes episódios, pode não conseguir enviar sangue para os órgãos vitais, como o cérebro, o que leva o paciente à morte", explica Kopiler.
A arritmia cardíaca pode ser causada por doenças nas artérias coronárias, miocardites (inflamação no miocárdio), patologias infecciosas, valvulares e má-formação congênita. Em boa parte dos casos, não apresenta sintomas. Quando surgem, os mais freqüentes são palpitações, sensação de que o coração deixou de dar uma batida, desmaios, falta de ar e dores no peito. Idosos, fumantes, alcoólatras, usuários de drogas, e indivíduos que se submetam a exercícios físicos intensos estão mais suscetíveis a apresentar a doença.
Uma vez que o médico suspeite que o paciente tenha arritmia cardíaca, poderá solicitar um eletrocardiograma, um ecocardiograma, um estudo eletrofisiológico ou Holter de 24 horas para confirmar o diagnóstico. O tratamento depende do tipo e da gravidade do caso. Entre as opções estão o uso de medicamentos, o implante de marcapassos e cardiodesfibriladores, além da ablação por cateter (cauterização das células responsáveis pela anomalia).
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