POSTAGEM ESPECIAL: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA AO FUTEBOL
(Imagem Web) Nos últimos anos a fisiologia evoluiu muito, deixando de ser um suporte teórico e passando a atuar em conjunto com a comissã...
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Nos últimos anos a fisiologia evoluiu muito, deixando de ser um suporte teórico e passando a atuar em conjunto com a comissão técnica nas tomadas de decisões diárias. Importante nesta reflexão é que dois pontos sejam claros: existem várias formas de atuação do departamento de fisiologia e elas se definem de acordo com o objetivo do clube, da comissão técnica e o potencial de investimento no departamento. Além disso, importante abordar a fisiologia aplicada ao futebol, o qual possui suas características fisiológicas, culturais, etc.
A avaliação fisiológica e a determinação do perfil fisiológico, o controle do treinamento e o auxílio no encaixe das cargas de treinamento junto à comissão técnica são algumas das funções de destaque da fisiologia em um clube de futebol. No entanto, é fundamental destacar a importância da integração desta área à forma de atuação da comissão técnica e, consequentemente, à sua metodologia de trabalho. Desta forma, a fisiologia deve conseguir se relacionar à formas de trabalhos tradicionais, integrados ou sistêmicos, servindo de suporte teórico-prático no dia a dia.
Antes de abordar avaliação, controle e treinamento é importante conhecer o desporto inserido, neste caso o futebol. Inúmeros artigos e livros discutem as características deste desporto: acíclico, onde predominam acelerações de 5 até 15 metros, com elevado volume (de 8 a 12 Km), onde as ações de elevada intensidade são as que decidirão a partida.
A tecnologia aplicada ao controle de treinamento evoluiu de maneira exponencial nos últimos anos. Controle de frequência cardíaca, distância percorrida, velocidades máxima e média por telemetria e com feedback instantâneo para a comissão técnica são realidades em grandes centros. Controle de salto por infravermelho no campo, com o material de jogo, controle de carga por watts nos agachamentos, por ex. também fazem parte do desporto atual. Além dos controles tradicionais, como o metabólico, lactato, e o bioquímico, ck e uréia, com o objetivo de analisar o impacto das cargas de treinamento. No entanto, os controles de GPS e frequência cardíaca as quais a maioria dos clube tem acesso continuam auxiliando no processo (caso o aporte financeiro da instituição não seja muito elevado). Finalmente, o controle de todas as atividades dos atletas (sendo posteriormente descritas e armazenadas em um banco de dados) e o controle subjetivo do esforço são práticas simples, mas fundamentais no processo, uma vez que servirão de feedbacks das sessões e semanas de treinamentos e da produtividade dos atletas.
Enfim, a fisiologia aplicada ao futebol de alto rendimento é uma realidade, mas deve ser vista como um suporte, uma liderança servidora, como cita o famoso livro O Monge e o Executivo. A integração da fisiologia com todas as áreas de apoio e com o processo de treinamento da comissão técnica é a forma mais eficaz de aplicar na prática este incrível mundo, cheio de indagações, percepções e discussões. Além disso, apesar de tudo o discutido, o mais importante é saber que tratamos com seres humanos e toda a subjetividade inserida nele.
POSTADA PELO FISIOLOGISTA :
FELIPE GARCIA CELIA
FORMADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA – UFRGSESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO - UFRGS
MESTRADO EM FISIOLOGIA - UCO - ESPANHA
CLUBE ATUAL: FISIOLOGISTA/GUANGZHOU R&F - CHINA/PRIMEIRA DIVISÃO
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